Realização: Ponto de Cultura de Matupá, Projeto Amor Pelo Servir. www.projamorpeloservir.com.br Eles permaneceram longe da civilização, escondidos em meio a densa floresta Amazônica; desconhecidos pelos brancos; um povo guerreiro por natureza, legítimos donos da terra. Descobertos no início da década de 70 durante construção da rodovia BR 163 no norte do Estado de Mato Grosso, esse povo era chamado de Krenacore, Kreen-akarore ou Krennhakore pelos seus inimigos os Caiapós; mas, se auto denominavam Paraná. A partir de então passaram a ser conhecidos como índios gigantes. Com o progresso que dava seus primeiros passos no Centro Oeste, uma estrada de projeto ousado cortava o estado de Mato Grosso e Pará, a 163 foi traçada por locais jamais explorados pelo homem. O primeiro contato dos Panarás com o branco foi com os irmãos Villas Boas, isso, as margens do Rio Peixoto. O Contato com o branco ocasionou a morte de 2/3 da população Panará em razão de doenças e massacres. Após 20 anos exilados, os Panarás reconquistaram o que havia de preservado em suas antigas terras, onde construíram uma nova aldeia as margens do rio Iriri, chamados por eles Nãsepotiti. Após tanto tempo os Panarás são um dos poucos povos que mantêm viva sua rica cultura.