Em meados de 2011 a Nação Zumbi se reuniu na casa do guitarrista Lucio Maia para começar a pensar no novo disco de inéditas. Foram longos três anos de trabalho, em meio aos shows da banda e projetos paralelos de seus integrantes. Agora, o disco Nação Zumbi traz a banda renovada, renascendo, como diz o vocalista Jorge Du Peixe ao comentar a escolha de nomear o disco com o nome da banda. Produzido por Kassin e Berna Ceppas, o disco tem sido apontado como "mais pop" pela crítica. A Nação acredita que a impressão tenha sido causada pela sonoridade diferente que o novo trabalho apresenta, sejam nos tambores, que continuam presentes, mas bem diluídos nas músicas, ou nas guitarras de Lúcio Maia que alcançam novos timbres. No ano em que o disco Da Lama ao Caos, ainda com Chico Science, completa 20 anos, é bom ver que a Nação sobre construir um caminho criativo e com personalidade. Sem uma temática única, o disco flerta um pouco com o universo "rodrigueano". "Acho que 'Foi de Amor' é meio que uma crônica passional, e 'Pegando Fogo' também é assim. As letras falam por si só. A escrita dele, os casos, as intenções, a forma como ele pensa, meio que tentando fazer um filme. Hoje imagem e música estão cada vez mais unidas. Eu usei, em alguns momentos, aquele universo dele e casou certo", diz Du Peixe. Em entrevista ao SaraivaConteúdo, a banda -- que tem ainda Pupillo (bateria), Dengue (baixo), Toca Ogan (percussão) e Gilmar Bola 8 (tambores) -- falou mais sobre o disco, que traz participações de Maria Monte, na faixa "A Melhor Hora da Praia", e vocais de Lula Lira, filha de Chico Science e cantora do projeto Afrobombas.