Das coisas que vão com o tempo. Poéticas em Trânsito. por Luciana Ramin

submitted by Agrupamento Andar7 on 01/08/14 1

De Luciana Ramin Vídeo realizado a partir de experimentos práticos como parte da pesquisa em colaborações tecnológicas na cena contemporânea, os materiais dos vídeos partem de performances e VJing realizadas por Luciana Ramin com colaboração de Gabriel Netto (programador) e também de Junior Lima ( bailarino) O vídeo " Das coisas que vão com o tempo; Poéticas em trânsito; o vídeo como materialidade na cena" analisa alguns aspectos da utilização dos recursos do vídeo, na cena contemporânea, cada vez mais vigente em espetáculos ao vivo e performances. O que se pretende aqui é refletir sobre as possibilidades do vídeo e a relação com ações performativas, sejam essas ações constituidoras dos conteúdos captados e manipulados ou a própria ação do vídeo sobre o acontecimento real e ou utilizando o corpo dos performers como interface. Alguns termos utilizados como: "poéticas" "trânsito" " materialidade" e "cena" servem de disparadores para um mapeamento das ações videográficas tanto no contexto artístico, como social e cultural, esses últimos ainda a serem tratados no decorrer da pesquisa . Neste caso as poéticas servem aqui para designar um conjunto de estruturas subjetivas e estéticas, do artísta em relação a sua expressão no mundo, o que ao relacionar com a palavra trânsito, denota-se algo que não é em si, mas, que seu movimento e portanto transitoriedade tornam-o a coisa em si, como um fenômeno no sentido de seu acontecimento, fora das instâncias factuais e sim circunstanciais. Neste sentido a palavra materialidade, vem como possibilidade de mapeamento de sua fisicalidade, em causa e efeito, para além de um recurso cênico ou mesmo cinematográfico, já que atualmente vivemos sob o signo dos registros audio-visuais; de que maneira podemos pensar a materialidade no seu sentido mais direto como substância? De que maneira tratarmos essa substancia, cada vez mais diluída? A cena então, é recortada como um espaço de estudo quanto a presença do vídeo, e suas contribuições em termos de dramaturgia, espacialização, e arquitetura cênica. O que o constituem como um aparato de sensações e significados? Não só cenográficos, mais como ente modificador e potencializador da ação e da corporalidade do que se desenvolve em tempo real; tendo o vídeo como uma possibilidade de manipulação do espaço tempo, entre o real, o streaming e a memória. Técnicas: Captação de imagem: Mista (Canon T1i, Sony V1, webcam, e câmera fotográfica de baixa resolução) Captação de som: Mista (Zoom H2, cameras, tablet) Edição: Final Cut X Cameras em tempo real: webcam, iSight. Frameworks de programação para tempo real: javascript, objetive-c, quartz composer, max/msp. Softwares de Mapping e VJing: CoGe, vdmx, Video Projection Tools, quartz composer. Sensores para tempo real: webcams e microfones de computador. Projeção: BENQ 620P * Entende-se vídeo como uma tecnologia de processamento de sinais eletrônicos, analógicos ou digitais, para capturar, armazenar e transmitir ou apresentar uma sucessão de imagens com impressão de movimento. Bibliografia: O que é cinema: Jean-Claude Bernardet O que é vídeo: Candido José Mendes de Almeida A imagem-movimento: Gilles Deleuze Imagem contemporânea: org. Beatriz Furtado Heidegger & ser e tempo: Benedito Nunes Esculpir o tempo: Andrei Tarkoviski Performance, Presente, futuro: Coleção Arte tecnologia Oi futuro. Estética relacional: Nicolas Bourriaud

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