Acesse: www.esteticanatv.com.br "Estética na TV" abordou o tema Peeling Sequencial Mostrando os diferenciais da técnica em relação a outros peelings Por Marisa De Lucia Para falar sobre Peeling Sequencial, um procedimento muito procurado nas clínicas de Estética, o programa "Estética na TV" do último dia 14 de julho, apresentado ao vivo por Cristiano dos Santos pela internet na TV Geração Z, trouxe Joyce Rodrigues, farmacêutica e bioquímica de formação, com pós-graduação e MBA em Cosmetologia. Joyce é mestranda na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP), onde estuda filtros solares, e há mais de 15 anos dedica-se à Cosmetologia na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação de dermocosméticos, criação e gestão de negócios com ênfase em marketing, tendo trabalhado no setor de dermatologia de farmácias de manipulação e nos departamentos científicos de marcas nacionais e internacionais. É ainda coordenadora do MBA Pós-Graduação em Cosmetologia Aplicada a Dermato-Funcional e Estética do IPUPO - Instituto Maurício Pupo e professora de Cosmetologia no curso Técnico em Estética do Senac e no curso de Pós-Graduação em Cosmetologia Clínica do IPUPO, além de ministrar aulas em Congressos nacionais e internacionais de Cosmetologia. Joyce começou a entrevista explicando que peeling é tudo o que promova renovação celular, ou seja, toda vez que se passa algum produto na pele que promova uma renovação celular, uma descamação da pele, trata-se de um peeling. Ela falou também sobre os vários tipos de peeling, entre eles os químicos, para os quais se usa substâncias químicas, os enzimáticos que aumentam a permeação dos ativos, mas que atualmente não tem sido muito usado, gomagem, peeling mecânico e peeling de cristal, explicando cada um deles. Para explicar o Peeling Sequencial, ela o comparou ao peeling mais agressivo, para o qual é necessário dar um intervalo de, no mínimo, 15 a 20 dias para ser reaplicado, se não a pele fica completamente inflamada. Já com o Peeling Sequencial, você aplica um programa composto por peeling físico, químico e mecânico e faz ele acontecer em dias alternados, por exemplo, segunda, quarta e sexta de uma semana e novamente na segunda, quarta e sexta da semana seguinte, ou seja, durante duas semanas. Essa ação frequencial, segundo Joyce, é necessária porque como se trata de um peeling menos agressivo ele precisa atuar de uma forma mais eficiente para remover as camadas superficiais da pele. Segundo as literaturas, a pele demora de 21 a 28 dias para renovar, assim, atuando com o peeling em dias alternados a gente acaba não deixando a pele se renovar e consegue ter um peeling mais profundo. Contudo, explicou Joyce, é muito importante que a esteticista avalie a pele do paciente para ver se dá para fazer o uso do Peeling Sequencial. Joyce disse que esse tipo de peeling já existia, mas não é qualquer profissional que consegue utilizar. "Eu costumo dizer que não existe cosmético ruim, mas existe aquele profissional que não consegue trabalhar num protocolo ideal, mesmo porque, por conta dos diversos fototipos, cada paciente é um paciente único, cada um tem que ter um tipo de protocolo", observou. Ela citou também a argila acidificada, muito utilizada por profissionais de estética, que é excelente, pois além de você ter o efeito do ácido, tem também o efeito dos minerais, necessários para alimentar a pele. Quanto aos ácidos, Joyce explicou as diferenças entre os ácidos e as porcentagens permitidas de uso para cada um deles e também da variação que cada um sofre de acordo com o pH, observando os perigos de usar dosagens erradas como os de danos irreversíveis na pele. Joyce falou das fases do Peeling Sequencial, que são assepsia, higienização, esfoliação mecânica, na sequência as gomagens e o peeling químico, explicando como é feito cada processo e dando dicas de produtos eficientes para higienização e para potencializar o efeito do peeling. Joyce falou também da importância de dar continuidade do tratamento em casa. Segundo ela, o profissional de estética consegue 40% dos resultados em sua cabine e os 60% vai depender do que a pessoa utiliza em casa. Mas ela comentou que a grande dificuldade da esteticista é convencer seu paciente de que ele precisa comprar o home care. Por isso, o grande desafio das empresas na área de dermocosméticos é ensinar os profissionais da área de estética como fazer o protocolo do tratamento de forma que já venda o home care em conjunto, beneficiando ambas as partes, principalmente, o paciente que precisa daqueles cuidados. Link para este Video: www.youtube.com/watch?v=bw_oj--Rtbk