Falta transporte de qualidade, mas querem aumentar a tarifa. Falta saúde, educação e moradia, mas constroem estádios superfaturados com dinheiro público, que custam quase 3 vezes o previsto, como o Mané Garrincha aqui em Brasília, que será utilizado em apenas 3 jogos. Em todo o país - Rio, São Paulo, Porto Alegre e tantas outras cidades - as pessoas se levantam contra a violência policial, contra a repressão aos movimentos sociais, contra a corrupção e contra todos os desmandos e abusos da Copa do Mundo no Brasil, que serve a muita gente - políticos, empresários, FIFA, empreiteiros - menos a quem mais precisa. Enquanto isso, mais de 200 mil pessoas estão ameaçadas de expulsão de suas casas para a construção das obras. Jogos? O povo não pode pagar o ingresso. Legado? Nenhum. Nada de melhorias no transporte, na infraestrutura urbana, nos equipamentos de esporte para a população. Apenas recursos públicos, dos nossos impostos, na vala do oportunismo. Visto os últimos acontecimentos, de caráter revolucionário, no que tange direitos da população, violência policial e a "falsa democracia", cabe a nós dar continuidade aos debates (muito criticados pelos acomodados) iniciados nas redes sociais. Turquia, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre são exemplos a serem seguidos e tópicos a serem dialogados. Nada muda sem agitação! Nada se transforma sem conscientização. Por nós, pelo povo e pela justiça! Chegou a hora de dizer NÃO! Nos indignemos pacificamente. Em solidariedade aos indignados de todo país e contra os abusos da Copa do Mundo no Brasil.